quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Generalista ou Especialista?
Dando continuidade a nossa série de postagens, um outro dilema enfrentado na área de tecnologia é o fato de sermos generalistas (tem conhecimento razoável em vários campos de conhecimento) ou especialistas (tem um excelente conhecimento em um campo de conhecimento). E para escrever este post, andei dando uma pesquisada pela web e não faltaram matérias e texto em vários blogs falando sobre o assunto. É um assunto exaustivamente discutido há muito tempo, mas neste post vamos ver um ponto de vista associativo que lhe ajudará a definir o que ser.
Mas antes de qualquer coisa é importante perceber como o mundo enxerga este dois profissionais. Vamos fazer uma comparação: Se eu pedir a você que associe um produto a uma empresa, veja qual produto você irá associar.
Se eu falar da Yamaha, você associa a motos ou instrumentos musicais? A maioria das pessoas esperam uma excelente moto da Yamaha, poderíamos dizer que a Yamaha é especialista em motos, ainda que ela faça bons instrumentos. Mas quem é especialista em instrumentos musicais? Não sou especialista em instrumentos musicais, mas não acredito que seja a Yamaha.
Se eu falar da 3M, você associa ao que? Talvez pensemos logo no Post-it, mas ela produz de patinhos de borracha à revestimento externo de ônibus espacial, poderíamos dizer que a 3M é uma empresa generalista.
As duas são empresas bem sucedidas, mas com focos diferentes. Na primeira a marca está diretamente associada ao produto que ela produz. Já na segunda, você deve ter na sua casa, no seu escritório, na mochila algum produto da 3M e nem sabe que foi ela que produziu, ou seja, a ênfase está no produto e não na marca.
Se formos nos comparar a uma empresa, nosso conhecimento é o nosso produto a ser oferecido à outras empresas. E o que desejamos é que as empresas associem este nosso conhecimento a nossa "empresa" (nós) e saibam onde encontra-lo. Ser especialista não significa saber apenas de uma coisa, mas saber muito bem sobre determinada área, e isto lhe fará ser procurado e ter um excelente conhecimento geral. É UM EQUÍVOCO achar que para ser especialista só precisa saber aquilo com o que se trabalha diretamente.
O mercado de TI é bem abrangente, bem como em outras áreas, por mais que se busque conhecimento um profissional não conseguirá saber tudo. Mas é importante que este profissional tenha uma visão geral sobre tudo. Para mim que estou na sala de aula, percebo a ansiedade dos alunos da graduação quererem já se especializar nela, outro equívoco!!! A graduação não é para nos especializarmos, é para nos dar conhecimento generalista, os cursos de especialização servem para isto acrescentar este conhecimento que não vemos detalhadamente na graduação.
Até os gestores, que a princípio pensamos que são generalistas, acredito que devem ser especialistas em motivação, gestão de pessoas, liderança, planejamento e tudo mais que é preciso conhecer para ser um bom gestor. Todavia, os gestores precisam ter o mínimo de conhecimento sobre a área técnica que estão gerindo, ou seja, precisam de conhecimento de generalista.
Resumindo... Seja bom, mas muito bom mesmo em uma área, mas conheça sobre áreas correlatas a sua.
Até a próxima semana.
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Carreira,
Especialista,
Generalista,
Profissão
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Fazer o que gosta, ou fazer o que dá dinheiro?
Nestas últimas semanas do ano resolvi escrever sobre carreira e a escolha de profissões, para este primeiro post vamos falar sobre a profissão que escolhemos. O que é mais importante: fazer que gosta ou fazer o que dá dinheiro? Este é dilema enfrentado por muitos.
No início desta semana saiu uma matéria no IDGNow falando que por conta da crise financeira dos Estados Unidos, muitos estudantes estavam trocando curso de graduação em finanças por cursos de tecnologia. A justificativa para isto, era que os alunos originalmente voltados para tecnologia tinham migrado para finanças considerando ser mais lucrativo, com o agravamento da crise muitos alunos retornaram e até novos alunos buscaram o refúgio na área da tecnologia para garantir a empregabilidade.
O mundo inteiro está há mais de uma década de crescimento de empregos e de novas profissões nas áreas de tecnologia, e a tendência é que ainda tenhamos mais crescimento. Segundo a matéria do IDGNow, a expectativa é que nos Estados Unidos o número de engenheiros de software deva saltar de 507 mil para 733 mil nos próximos oito anos, e isto é apenas uma área de especialização.
Mas como devemos escolher uma profissão ou uma área dentro de uma profissão? Alguns especialistas dizem que o importante é fazer o que se gosta, o importante é ser feliz, ainda que sem dinheiro no bolso. Outros dizem que o importante é dinheiro no bolso ainda que não goste do que você faz.
Julgo que dinheiro não traz felicidade, na verdade, o amor excessivo ao dinheiro pode trazer vários danos ao caráter e a moral de qualquer indivíduo. Mas neste mundo globalizado e capitalista não podemos viver sem ele, precisamos suprir nossas necessidades e atender nossos desejos de forma equilibrada.
Assim, apenas o amor a profissão não é suficiente, o retorno financeiro atrativo é uma necessidade até nas filantropias, pois sem ele sua missão não será atingida. Precisamos ter de fato uma remuneração que atenda nossas expectativa dentro do valor de mercado da profissão, mas para isto precisamos buscar os meios adequados para alcancá-la, ela não cai do céu.
Costumo dizer que precisamos gostar do que fazemos, e fazermos o que é necessário. Para fazer o que gostamos, fazemos com o resultado do nosso trabalho, coisas como viajar, dar conforto e segurança para a família, comprar um bom carro, um linda casa, uma HDTV de 52 polegadas, um iPhone de última geração e tantas outras coisas que o resultado do seu trabalho possa adquirir.
Particularmente gosto muito do que faço, e comecei muito cedo. Assim, quando escolher algo para fazer pense que você deverá fazê-lo pelo menos por trinta e cinco anos. Conciliar o que se faz (ganhando bem) com satisfação pessoal na realização do trabalho é fundamental para uma vida profissional plena, mas se você ainda não atingiu isto, planeje-se e prepare-se para a luta.
O grande problema do fato registrado na matéria citada no início do texto é a mudança apenas pela onda. Se você está a procura de uma profissão, olhe para o futuro, pesquise e veja quais profissões são mais promissoras. E se ela atender ao seu desejo pessoal e financeiro PARABÉNS!!!
Até a próxima semana.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A crise da criatividade
Uma das coisas que mais gosto como professor, é o fato de poder a cada semestre interagir com alunos de várias faixas etárias e experiências profissionais distintas, e muitos sem nenhuma experiência profissional. Tenho isto como uma oportunidade ímpar de crescimento mútuo, além de poder acompanhar muitos destes alunos e vê-los passarem para a condição de colegas de trabalho, assim como eu tive a oportunidade de hoje estar trabalhando ao lado de pessoas que outrora foram meus professores.
Mas neste acompanhamento semestral tenho percebido o embotamento da criatividade de boa parte desses alunos, e acredito que outros colegas professores também possam passar por isto. Fato percebido principalmente nas atividades em que deixo os alunos livres para escolherem temas de trabalhos ou encontrarem formas alternativas para solução de problemas, estimulando suas veias criativas, parece que estou enviando-os à guilhotina.
Especialistas em criatividade afirmam que nascemos essencialmente criativos, observe a criatividade das crianças: não estão presas a pré-conceitos, não conhecem paradigmas, não possuem bloqueios. Mas a medida em que crescem, e aconteceu conosco, devido a própria sociedade reprimir esta natureza criativa quando chegamos a fase adulta e procuramos por ela, a criatividade, temos dificuldade de encontrá-la. Perdemos o gosto de resolver problemas, e ouço dos alunos, "Professor!!! isto é muito complicado.... Alivia aí!"
Não temos como pedir para o cliente ou para o chefe aliviar quando tivermos um problema difícil para resolver, temos que resolver. Por isto, precisamos fazer uso da criatividade de forma urgente e na pressão!!! Perdemos a curiosidade, de criança, em tentar resolver problemas aparentemente impossíveis para nosso conhecimento, mas não quer dizer que não haja solução.
Einstein disse: “ - não sou mais inteligente do que ninguém, sou apenas a pessoa mais curiosa que conheço”. Curiosidade é um poderoso motivador na resolução de problemas de desafios aparentemente “impossíveis”.
Temos uma tendência natural de procurarmos uma zona de conforto, isto em várias áreas, seja no conhecimento, no trabalho, na família. Atribuo a esta zona de conforto toda e qualquer situação que não lhe leve a pensar a encontrar soluções para novos problemas. Outro fator que julgo comprometer a criatividade é capacidade de observação, não paramos para analisar como as coisas funcionam, nem como as pessoas reagem a determinadas situações, não permitimos que nossa mente divague por conta da velocidade em que "o mundo" gira, e estamos sempre atrasados, com pressa e com prazos apertados.
Não tenha medo de parecer ridículo com uma idéia que aparentemente seja absurda, dê asas a liberdade criativa. Podemos não ser um Einstein, mas podemos ter idéias sensacionais se não tivermos medo de errar.
Encerro este texto com uma frase de um gênio criativo:
“Se à primeira vista a idéia não for absurda, não há esperança para ela.”
Albert Einstein
Até a próxima.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Você quer chegar à CEO?
CEO (Chief Executive Office), em letras maúsculas, O QUE MANDA. Diretor executivo da corporação, aquele responsável por dar as diretrizes e os rumos da organização.
Nos últimos dias tivemos dois eventos antagônigos envolvendo CEO's de duas grandes companhias. O primeiro deles envolveu o CEO do Google, Eric Schmidt, que ao ser convidado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para ser o "CEO" de tecnologia do governo, disse que está feliz no Google e não pretende deixar o seu cargo de CEO. O segundo, em contra fluxo do primeiro, envolveu o CEO do Yahoo, Jerry Yang, que após a decisão de não vender a companhia para o Google e depois voltar atrás, foi seguida de sonora rejeição da gigante da Internet. Resultado, pediu demissão do mais alto cargo da companhia.
O que podemos perceber com estas duas situações é o alto risco das decisões que envolvem o cargo de CEO. No primeiro caso a Google corria o risco de perder seu mais alto executivo e no segundo o mais alto executivo perdeu o emprego, numa decisão arriscada de vender ou não a companhia, e optou por não vender.
Poucos chegarão e se manterão num cargo como este, por vários motivos, mas o que mais destaco é a capacidade de liderar e motivar pessoas a trabalhar onde trabalham. Jerry Yang, da Yahoo, perdeu 10% da sua equipe, As decisões tomadas na gestão de pessoas tem reflexo direto nos resultados da organização. Muitos podem julgar que 10% é plenamente substituível, mas a que custo?
A Google é conhecida por sua forma pouco tradicional de tratar e motivar seus funcionários, disponibilizando áreas e ambientes pouco vistos pelas bandas tupiniquins, e há quem olhe para as fotos abaixo como o oásis da improdutividade.
Jack Welch, atualmente aposentado, foi por 20 anos CEO da General Electric, deu uma entrevista logo após se aposentar descrevendo uma série de características de um CEO de sucesso, uma delas foi: INFORMALIDADE.
"A burocracia sufoca. A informalidade libera" Para ele, um ambiente informal é importante vantagem competitiva. Informalidade é mais do que eliminar paredes ou extinguir o terno. "Tem a ver com a garantia de que todos são importantes - e que todos saibam que são importantes."
Fonte: http://vocesa.abril.uol.com.br/edi40/prima-ceo.shl
E você quer ser um CEO e se manter como um? Se preocupe com as pessoas, mas com o foco no seu negócio e não apenas para satisfazer caprichos dos seus subordinados, já falei sobre isto no post Lider ou capataz, mas suprindo as necessidades para que os objetivos da organização sejam alcançados. Quem trabalha com tecnologia precisa de liberdade para criar, em contra-partida a responsabilidade de fazer acontecer.
Um abraço e até a próxima semana.
Nos últimos dias tivemos dois eventos antagônigos envolvendo CEO's de duas grandes companhias. O primeiro deles envolveu o CEO do Google, Eric Schmidt, que ao ser convidado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para ser o "CEO" de tecnologia do governo, disse que está feliz no Google e não pretende deixar o seu cargo de CEO. O segundo, em contra fluxo do primeiro, envolveu o CEO do Yahoo, Jerry Yang, que após a decisão de não vender a companhia para o Google e depois voltar atrás, foi seguida de sonora rejeição da gigante da Internet. Resultado, pediu demissão do mais alto cargo da companhia.
O que podemos perceber com estas duas situações é o alto risco das decisões que envolvem o cargo de CEO. No primeiro caso a Google corria o risco de perder seu mais alto executivo e no segundo o mais alto executivo perdeu o emprego, numa decisão arriscada de vender ou não a companhia, e optou por não vender.
Poucos chegarão e se manterão num cargo como este, por vários motivos, mas o que mais destaco é a capacidade de liderar e motivar pessoas a trabalhar onde trabalham. Jerry Yang, da Yahoo, perdeu 10% da sua equipe, As decisões tomadas na gestão de pessoas tem reflexo direto nos resultados da organização. Muitos podem julgar que 10% é plenamente substituível, mas a que custo?
A Google é conhecida por sua forma pouco tradicional de tratar e motivar seus funcionários, disponibilizando áreas e ambientes pouco vistos pelas bandas tupiniquins, e há quem olhe para as fotos abaixo como o oásis da improdutividade.
Jack Welch, atualmente aposentado, foi por 20 anos CEO da General Electric, deu uma entrevista logo após se aposentar descrevendo uma série de características de um CEO de sucesso, uma delas foi: INFORMALIDADE.
"A burocracia sufoca. A informalidade libera" Para ele, um ambiente informal é importante vantagem competitiva. Informalidade é mais do que eliminar paredes ou extinguir o terno. "Tem a ver com a garantia de que todos são importantes - e que todos saibam que são importantes."
Fonte: http://vocesa.abril.uol.com.br/edi40/prima-ceo.shl
E você quer ser um CEO e se manter como um? Se preocupe com as pessoas, mas com o foco no seu negócio e não apenas para satisfazer caprichos dos seus subordinados, já falei sobre isto no post Lider ou capataz, mas suprindo as necessidades para que os objetivos da organização sejam alcançados. Quem trabalha com tecnologia precisa de liberdade para criar, em contra-partida a responsabilidade de fazer acontecer.
Um abraço e até a próxima semana.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Conseguiu realizar tudo o que queria?
Estamos em contagem regressiva para o término do ano, faltam apenas algumas semanas para darmos adeus à 2008. E você conseguiu realizar tudo o que queria neste ano? Leu os livros que pretendia? Fez a viagem que a anos esperava? Iniciou ou concluiu o curso que queria? Mudou de emprego? Passou no concurso que desejava?
Nossa vida é feita de ciclo e eles são bons por que renovam as forças e as expectativas. Por exemplo, precisamos de um ciclo de 8 horas de sono (recomendado, mas cada um tem sua necessidade), precisamos do final de semana para iniciarmos mais uma ciclo de semana de trabalho, e não poderíamos deixar de falar do ciclo mensal, que pode deixar alguns loucos por sua ausência, principalmente os recém-casados que gastam muito com a festa de casamento, viagens, lua-de-mel, apartamento, e não desejam que ele falte nem tão cedo, a bem da verdade não queremos que falte nunca. O salário, é claro.
Mas ciclo mensal a parte, um dos maiores ciclo que vivemos é o ano (sem falar no ciclo da vida), ao final ou início de cada um fazemos planos, traçamos metas e nos renovamos para começar um novo ano, muitas vezes depois de umas boas e merecidas férias. Mas acredito que nem tudo que você planejou para este ano conseguiu realizar, mas ao "o que" ou "a quem" você atribui a culpa?
Muito do que não conseguimos realizar é devido à má gestão do nosso tempo nos ciclo menores que vivemos, deixamos que coisas, pessoas ou fatos deixem escapar o foco de nossos objetivos. É claro que existem muitos outros fatores que podem nos impedir de realizar a totalidade nossos planos, mas se não mantivermos nosso propósito naquilo que consideramos importante, não seremos desviados do nosso alvo.
Se você não conseguiu realizar tudo o que gostaria de realizar avalie quais respostas você daria as perguntas abaixo:
1) Você sabe onde seus desejos o levaram?
2) Você separou um período de tempo para buscar ou se preparar para este objetivo?
3) Você foi disciplinado?
4) Você conhece seus limites?
5) Você conhece suas capacidades?
Estás perguntas não possuem base científica, mas apenas minha observação, na leitura de livros e artigos que falam sobre a gestão do tempo, e ele, o tempo, é implacável, não podemos deixá-lo passar olhando pela janela.
Se você respondeu NÃO para a maioria delas, você deve rever suas prioridades e objetivos, comece identificando o propósito de sua vida, ele lhe dirá onde você deve aplicar seu tempo com disciplina e você aumentará sua capacidade de realização com satisfação. Se prepare para 2009.
Concurso público - DATAPREV 2008
Inicia-se amanhã as inscrições para o concurso público para a Dataprev, assim como o SERPRO, também é uma empresa que está subordinada ao Ministério da Fazenda após a criação da chamada Super Receita, que unificou a administração das arrecadações fazendárias e previdenciárias.
O maior quantitativo de vagas está para DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS, com graduação de nível superior em qualquer área de formação. Estão dispostas:
21 Rio de Janeiro
65 Fortaleza
22 João Pessoa
41 Florianópolis
01 Belo Horizonte
O salário para os cargos de analista, conforme o edital, é:
"A DATAPREV, no ano de 2009, estará implementando o novo Plano de Cargos e Salários, de modo que a remuneração inicial do Analista de Tecnologia da Informação será de R$ 3.903,35 (três mil novecentos e três reais e trinta e cinco centavos), composta de salário nominal de R$ 3.394,35 (três mil, trezentos e noventa e quatro reais e trinta e cinco centavos) e Adicional de Atividade de R$ 509,00 (quinhentos e nove reais)"
Fonte: Edital do concurso
Cronograma com os principais eventos:
12/11 A 07/12/2008 -
Inscrições pela Internet
02/01 a 09/01/2009 -
Período para obter informações sobre locais das Provas Objetivas e Provas Discursivas/Redação
11/01/2009 -
Aplicação das Provas Objetivas e Discursivas/Redação
30/01/2009
• Divulgação do resultado dos recursos
• Divulgação do resultado da Prova Objetiva
• Convocação para entrega dos títulos
Para mais informações acesse o Edital do concurso.
Para fazer a inscrição a partir de amanhã, acesse o link: INSCRIÇÕES
O maior quantitativo de vagas está para DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS, com graduação de nível superior em qualquer área de formação. Estão dispostas:
21 Rio de Janeiro
65 Fortaleza
22 João Pessoa
41 Florianópolis
01 Belo Horizonte
O salário para os cargos de analista, conforme o edital, é:
"A DATAPREV, no ano de 2009, estará implementando o novo Plano de Cargos e Salários, de modo que a remuneração inicial do Analista de Tecnologia da Informação será de R$ 3.903,35 (três mil novecentos e três reais e trinta e cinco centavos), composta de salário nominal de R$ 3.394,35 (três mil, trezentos e noventa e quatro reais e trinta e cinco centavos) e Adicional de Atividade de R$ 509,00 (quinhentos e nove reais)"
Fonte: Edital do concurso
Cronograma com os principais eventos:
12/11 A 07/12/2008 -
Inscrições pela Internet
02/01 a 09/01/2009 -
Período para obter informações sobre locais das Provas Objetivas e Provas Discursivas/Redação
11/01/2009 -
Aplicação das Provas Objetivas e Discursivas/Redação
30/01/2009
• Divulgação do resultado dos recursos
• Divulgação do resultado da Prova Objetiva
• Convocação para entrega dos títulos
Para mais informações acesse o Edital do concurso.
Para fazer a inscrição a partir de amanhã, acesse o link: INSCRIÇÕES
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Ambientes Colaborativos, lenda?
Com o advento da Web 2.0 a interatividade da web ficou muito mais amigável para os usuários, facilidades como clicar e arrastar, blibliotecas de vídeos, sites de relacionamento, blogs, ligaram ainda mais as pessoas virtualmente.
Isto sem falar de cursos de Eduacação a Distância (EAD), modalidade hoje já reconhecida pelo MEC, inclusive para cursos de graduação e pós-graduação. Ao contrário do que muita gente pensa, você tem que estudar muito mais do que em um curso presencial, no qual o professor já traz o conhecimento "mastigado" para o aluno, na EAD você tem que ir em busca do conhecimento, compartilhar, construir conhecimentos juntos.
Segundo o instituto Gartner, especializado em tendências de TI, em 2015 os profissionais irão gastar mais de 80% do seu tempo trabalhando em colaboração remota (Você S/A, Março 2008).
O que falta para as empresas aderirem com mais vigor ao Home Office(trabalhar em casa)? Alguns dos fatores que ainda criam barreiras para as empresas é um ambiente que promova de fato cooperação entre os membros de uma equipe e o efetivo controle das atividades, a questão cultural de não ter seu funcionário sob o alcance dos olhos do chefe. A bem da verdade, nem todos tem um perfil adequado para o Home Office, mas este vai ser um caminho para principalmente para deixar de se perder tempo nos congestionamentos, cada vez maiores nos grandes centros urbanos.
Nós, profissionais de tecnologia da informação, precisamos estar atentos as tendências do mercado, criar e adaptar ferramentas e ambientes que promovam suporte a cooperação virtual. Estudar no mundo virtual já uma necessidade e um hábito que muitos de nós já inseriram no seu dia-a-dia, mas não basta apenas estudar, precisamos contribuir com a disseminação do conhecimento.
Dissemine o trabalho e o estudo cooperativo apoiado por computador. Está já é uma realidade, sai na frente.
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Cooperação,
CSCL,
CSCW,
EAD,
Home Office,
Virtual
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Líder ou capataz
Outro dia um colega professor me mostrou um vídeo de um consultor, não me lembro qual, destes que são audiência garantida no Youtube, estava falando sobre os perfis de liderança que são encontrados nas organizações. E fez uma comparação do papel dos gerentes com a figura escravocrata do capataz, onde ele assume apenas função de fiscalizador dos seus "subordinados".
Na gestão moderna não existe mais espaço para a cultura da senzala, ainda que muitos insistam em fazer uso dela, como também não tem espaço para o papel do "escravo" (só trabalha no chicote). A gestão de pessoas, retenção de talentos, pesquisa de clima organizacional são temas que vem sido exaustivamente discutidos nas empresas. Mas onde anda a implementação? Em empresas de todos os tamanhos esta deveria ser uma preocupação constante, e estas deveriam ser ferramentas que auxiliam à identificar e a formar líderes de fato, e não apenas reter e identificar bons técnicos. Mas quantas destas empresas tem se preocupado em forma ou identificar líderes ao invés de capatazes? Muitas vezes empresas promovem um bom técnico à gerente e acabam perdendo bom técnico e ganhando um péssimo gerente.
Nas conversar com colegas de várias empresas, alunos da faculdade que já estão no mercado de trabalho e outros professores que também tem outras atividades além de lecionar, percebo que a grande maioria de suas empresas possuem poucos ou nenhum LÍDER, mas apenas gerentes. A identificação e formação de líderes, dentre outras coisas, ajuda a garantir a eficiência, eficácia, e motivação do grupo. Gosto da definição da função do líder dada por James Hunter no livro O monge e o executivo, quando ele diz "o líder deve suprir as reais necessidades de seus liderados".
Líder é aquele que consegue guiar as pessoas para alcançar os objetivos da organização, e não apenas impeli-las à realizarem suas atividades. Para isto, primeiramente a equipe precisa, dentre outras coisas, conhecer qual é o propósito de sua existência, onde estão e onde devem chegar, fazê-los perceber que fazem parte do rumo que organização ou simplesmente a equipe está trilhando. Muitas vezes para tentar alcançar seus objetivos fazem uso de jargões como: "Vista a camisa da empresa" ou "A empresa é você", que na maioria das vezes é mais desmotivador do que motivador. Eu preferiria dizer: "VOCÊ É A EMPRESA!!!", ou seja, a empresa será o que você deseja ser, o que você está sendo hoje.
Para nós que somos de tecnologia, acostumados a lidar mais com máquinas e programas precisamos aprender a valorizar mais a figura humana, a qual é fator crítico para alcançarmos nossos objetivos. Isto não significa que devamos fazer das pessoas degraus para alcançá-los, mas deixando-as fazer parte dos objetivos alcançados.
Procura-se líderes e não capatazes.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Concurso público - SERPRO 2008
Ontem abriu de fato as inscrições para o concurso público para o Serviço Federal de Processamento de Dados. Não perca o prazo, as inscrições irão apenas até o dia 11 de Novembro.
Para os que desejarem se inscrever acesse o link: Concurso SERPRO2008 - CESPE/Unb.
Mas indo ao que interessa, quantas são as vagas e de quanto é mesmo a remuneração?
"São oferecidas 616 (seiscentas e dezesseis) vagas, sendo 554 (quinhentas e cinqüenta e quatro) para o cargo de Analista e 62 (sessenta e duas) para o cargo de Técnico, e formação de cadastro de reserva para diversas especializações e qualificações nas localidades definidas no Edital."
"A remuneração, constante do Plano de Gestão de Carreiras do SERPRO (PGCS), prevista para o cargo de Analista, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, é de R$ 3.891,15 (três mil, oitocentos e noventa e um reais e quinze centavos) e de Analista (Medicina do Trabalho), com jornada de trabalho de 20 horas semanais, é de R$ 1.945,58 (hum mil, novecentos e quarenta e cinco reais e cinqüenta e oito centavos), considerando o salário nominal e a gratificação de especialização profissional."
"Para o cargo de Técnico, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, a remuneração é de R$ 1.749,04 (hum mil, setecentos e quarenta e nove reais e quatro centavos), considerando o salário nominal e a gratificação de qualificação profissional"
Fonte: http:
//www.serpro.gov.br/instituicao/concursos
Para os que não se animaram com o cadastro de reserva, o prédio da Regional Recife está em reforma para poder acomodar os novos concursados. Portanto, a expectativa é que sejam chamados muito em breve, e em boa quantidade.
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Concurso,
empresa pública,
oportunidade,
SERPRO
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Você é Junior, Pleno ou Senior???
Em algumas áreas é comum você encontrar definições de cargos com os "sufixos" JUNIOR, PLENO e SENIOR. Em informática este jargão esta em cargos como programador JUNIOR, analista de sistemas PLENO, gerente SENIOR, daqui a um pouco vão nos perguntar: "Você esta se candidatando para para ser diretor JUNIOR, PLENO ou SENIOR?".
Mas de fato o que classifica um profissional em uma destas três categorias de profissionais? Confesso que no começo de minha carreira em informática não me preocupei muito com isto, mas uma coisa tinha em mente: o desejo de ser um profissional SENIOR, ULTRA, GOLD, PLUS PLUS, ou seja, o melhor que eu puder ser. E muitos profissionais e infelizmente empresas também estão enquadrando e sendo enquadrados na relação de tempo e não em capacidades como comprometimento com as metas, cumprimento dos prazos, foco na qualidade, busca pelo aperfeiçoamento profissional.
Muitas empresas fazem estas diferenciação baseada nos anos de experiência que o profissional tem em uma determinada função. Bem, não sou especialista em recursos humanos, mas depois de quatorze anos de atividade profissional na área e considerando a velocidade da evolução tecnológica que temos hoje. Não vejo diferença perceptível de um profissional com 2 ou 3, 4 ou 5 ou até 3 ou 6 anos de experiência em qual quer que seja a área de informática que ele trabalhe.
O que é melhor para uma empresa, ter um profissional JUNIOR com a seriedade, profissionalismo e iniciativas de um SENIOR ou um SENIOR com a insegurança, imaturidade e acomodação de um JUNIOR? Se é que um JUNIOR deveria ter acomodação.
Então que considerações faço sobre isto? Busque ser o melhor no que você faz, não se preocupe com o tempo de função que você tem ou busca ter, mas se preocupe com o que você faz neste tempo. Que legado você está deixando por onde você passa? Este legado qualificará você à ser um profissional SENIOR, ULTRA, GOLD, PLUS PLUS!!! E as empresas sérias e que queiram se tornar empresas duradouras lhe contratará.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A importância da leitura na vida profissional e acadêmica
Após um bom tempo de ter lançado o blog, encontrei um tempo para de fato escrever e neste primeiro POST resolvi escolher o tema "LEITURA". Espero que goste, e vamos manter a regularidade dos posts para que ajude você no hábito da leitura.
Seja bem-vindo e aproveite.
A quantidade de informação com qual lidamos diariamente é absurda, e cada dia devemos buscar exercitar a eficiência na seleção da informação que chega até nós. Como professor universitário estimulo meus alunos a desenvolverem o hábito da leitura, e ressalto a importância e os benefícios decorrentes deste hábito que deveria ser estimulado como prazer e não como uma mera obrigação.
"A humanidade gerou a mesma quantidade de informação nos últimos 50 anos que nos 5 mil anteriores. Esse número duplicará nos próximos 26 meses. Em 2010, a informação duplicará a cada 11 horas." Fonte: CENADEM
Toda esta quantidade de informação muitas vezes pode gerar um desestimulo na busca de informação, pois não conseguiremos dar vencimento a todo este conhecimento gerado. Precisamos estabelecer uma meta, traçar o que desejamos aprender ou aprender o que é necessário aprender. Uma coisa podemos ter certeza, você vai conseguir encontrar a informação que desejar encontrar.
Como auto-didata em muitas linguagens de programação, no início da minha carreira em informática, e hoje em dia em muitos outros assuntos que não fizeram parte da academia. Consegui adquirir este hábito algo em torno dos dezessete anos. E desde então procuro sempre estar lendo livros técnicos e não-técnicos. O segredo da leitura está no prazer que ela lhe proporciona e o estímulo para adquirir novos conhecimentos. Não se limitar ao que apenas é lhe passado pelo professor, pelo colega de trabalho ou por apenas uma fonte literária. É importante desenvolver o hábito de questionar positivamente, afim de buscar outras alternativas para um problema, gerar conhecimento em cima de um conhecimento já existente.
Muitos profissionais da Tecnologia da Informação, paradoxalmente, não desenvolvem o hábito da leitura ou não conseguem filtrar o bombardeio de informações que recebemos diariamente por e-mail, revistas, livros, tele jornais, rádio, outdoor, portais de informação. Bem, são inúmeras as fontes e a qualidade da informação que recebemos e não sabemos muitas vezes o que fazer com ela.
Costumo dizer que quem não ler, não vai saber fazer um bom relatório, não vai conseguir organizar suas idéias, não vai conseguir construir uma linha de argumentação para que possa convencer seu cliente de que sua solução seja melhor que a do concorrente. Não podemos apenas falar o "tecniques" que muitas vezes nem você mesmo entende, mas acha que impressiona, doce ilusão.
O que diria da vida acadêmica, basta colocarmos nas provas questões como "explique", "justifique", "descreva" e tenho que pedir a Deus para que venha pelo menos três linhas escritas de forma coerente e principalmente legível. Atribuo boa parte destas deficiências a ausência do hábito da leitura e o desenvolvimento da escrita. Não os condeno, mas todos nós devemos lutar para superar as nossas deficiências e principalmente o hábito da leitura.
Boa leitura.
Tags:
informação,
leitura,
profissional,
vida acadêmica
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Em desenvolvimento...
Estou trabalho num formato de blog especialmente para você....
Minha intensão é trazer para o leitor uma visão crítica sobre a gestão e a carreira em TI (Tecnologia da Informação), principalmente para quem esta iniciando na profissão e não muito bem que rumo tomar.
Em gestão trarei uma visão de quem gere e gerido, abordando a teoria da academia aplicada a vida coorporativa.
Então, até breve....
Rodrigo Cavalcanti
Minha intensão é trazer para o leitor uma visão crítica sobre a gestão e a carreira em TI (Tecnologia da Informação), principalmente para quem esta iniciando na profissão e não muito bem que rumo tomar.
Em gestão trarei uma visão de quem gere e gerido, abordando a teoria da academia aplicada a vida coorporativa.
Então, até breve....
Rodrigo Cavalcanti
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