Ao longo dos anos os avanços da tecnologia têm sido cada vez mais rápido, o que torna difícil acompanhar todos eles, além de gerar alguns dilemas como quem vem primeiro o ovo ou a galinha, ou melhor, o E-book ou o E-reader? Mas antes de chegar ao cerne dos e-books vamos fazer um paralelo com o que ocorreu com os provedores de internet, que na década de noventa, sua principal fonte de renda era a venda de acesso a internet. Após a entrada da banda larga (que reduziu o acesso pelos provedores convencionais) e os portais de conteúdo (que teve como um dos maiores precursores a Globo.com) que mudaram a forma de conexão e apresentaram conteúdo na internet e fora dela, os provedores convencionais tiveram que mudar a forma de ganhar dinheiro. Passaram a oferecer serviços, melhoraram o conteúdo e a renda passou a vir da audiência alcançada.
Ao meu ver, as livrarias, editoras e autores estão passando por um processo similar ao que passaram os provedores. Precisam mudar a forma de ganhar dinheiro! Com os e-books, não se pode mais pensar em ganhar dinheiro com a venda pura e simplesmente de livros, pois, alguém tem dúvida que haverá pirataria? Não aprovo esta prática, mas sempre haverá um contraventor. Daí precisamos pensar de forma diferente, aproveitar a popularidade muitas vezes gerada pela pirataria e lucrar com ela. Deixem que façam seu marketing virtual e agreguem serviços como os provedores fizeram.
As potencialidades dos e-books são inúmeras e o mercado no Brasil e no mundo são cada vez maiores. Embora vivamos no dilema do ovo e da galinha travado entre editores de e-book e fabricantes de e-readers, o que precisa ser pensado paralelamente a este embate (e-readers não se popularizam porque não existem muitos títulos, os títulos não são produzidos porque os e-readers são poucos e caros) é o modelo de negócio.
A virtualização já é um fato, e a cultura, o conteúdo escrito já estão sentenciado à isto. Os preços precisam cair drasticamente, serviços e recursos precisam ser agregados ao conteúdo dos livros, acesso a internet pelos e-readers. A conectividade vai ser cada vez maior, celulares, netbooks, tablets, tv digital, geladeiras, microondas.... Ops! Me empolguei. Mas aguardem, a interatividade vai fazer parte do DNA da próxima geração. Você acha que o livro de papel (que eu adoro) vai resistir?
Até a próxima!
terça-feira, 29 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
INSUBSTITUÍVEL!!!
De antemão, este texto não é meu e também não sei de quem é. Mas achei oportuno compartilhar com vocês.
Boa Leitura!
INSUBSTITUÍVEL
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: " Ninguém é insubstituível."
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reuniões em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta? - Tenho sim. - E Beethoven ?
- Como? - o encara o diretor confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.....
O funcionário fala então: - Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' .
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso!
É bom para refletir e se valorizar!
Um bom dia..... insubstituível!!!!!
Boa Leitura!
INSUBSTITUÍVEL
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: " Ninguém é insubstituível."
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reuniões em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta? - Tenho sim. - E Beethoven ?
- Como? - o encara o diretor confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.....
O funcionário fala então: - Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' .
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso!
É bom para refletir e se valorizar!
Um bom dia..... insubstituível!!!!!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Qual título você daria a este post?
A maioria de nós quando estava saindo da fase de criança para a adolescência (as vezes antes), começamos a ouvir de nossos pais: "Estude, conhecimento ninguém tira de você". Muito bem, é uma verdade. A questão é que levamos dentro de nosso subconsciente este mantra, e quando chegamos ao mercado de trabalho temos medo de compartilhar o conhecimento que adquirimos, o que é óbvio, aprendemos que é este nosso diferencial, e que pode nos render uma promoção ou até mesmo o emprego.
Este conceito está arraigado na sociedade de maneira geral, as pessoas têm medo de compartilhar recursos, informação, contatos.... e por ai vai, a lista pode não ter fim. Mas o fato de não se querer compartilhar as coisas, deve-se ao conceito de que compartilhar é associado ao conceito de perda, quando deveria ser somar. Daí teme-se a perda de controle, de faturamento, de clientes, de amigos... outra lista sem fim.
O conceito é eu forneço, você consome! Lógico, dentro do que eu desejo liberar para seu consumo, ou do que me é conveniente. Isto vai das mídias informativas, televisão, artes, blogs e Softwares! Mas já há alguns anos estamos vivendo uma mudança nesta forma clientelista de ganha-perde, a cooperação do ganha-ganha tem tomado lugar. O lugar onde todos podem e devem ganhar e ter espaço e contribuir para a melhoria de algo que já existe, não deveríamos reinventar a "roda", vamos melhora-lá!!! Mas as pessoas querem ser o primeiro, o melhor, ainda que não dê o crédito a quem iniciou, ou pior, não deixamos ninguém contribuir com a melhoria do processo.
Jonh Maxwell, em um de seus livros (não me lembro qual) tem uma frase que acho extremamente adequada: "As pessoas defendem o que ajudam a criar". Os "nerds" dos desenvolvimento colaborativo de softwares estão anos luz na frente dos presunçosos que acham que podem fazer tudo sozinho, ou que são donos da verdade. Neste mundo da Web 2.0 todos são fornecedores e consumidores, de informação, de templates, de projetos, de lazer, comunicação.... outra lista sem fim! Este princípio é que tem feito as redes sociais explodirem, pela possibilidade das pessoas poderem exercer a contribuição, algo que eu acredito estar no gene humano, apesar de adormecido pelo individualismo.
Só temos dois caminhos, ou reaprendemos a cooperar, ou estaremos socialmente excluído desta nova sociedade, veloz e mais informada do que nunca! Não podemos e teremos condição de estar inventando uma roda a cada semana, coopere, contribua, permita que as pessoas cresçam junto com você e toda a sociedade ganhará, melhorando uma roda já existente.
E para fazer diferente não dei um título a este post, deixe seu comentário e dê um título a este post.
Colabore e faça a diferença!
Até a próxima!
Este conceito está arraigado na sociedade de maneira geral, as pessoas têm medo de compartilhar recursos, informação, contatos.... e por ai vai, a lista pode não ter fim. Mas o fato de não se querer compartilhar as coisas, deve-se ao conceito de que compartilhar é associado ao conceito de perda, quando deveria ser somar. Daí teme-se a perda de controle, de faturamento, de clientes, de amigos... outra lista sem fim.
O conceito é eu forneço, você consome! Lógico, dentro do que eu desejo liberar para seu consumo, ou do que me é conveniente. Isto vai das mídias informativas, televisão, artes, blogs e Softwares! Mas já há alguns anos estamos vivendo uma mudança nesta forma clientelista de ganha-perde, a cooperação do ganha-ganha tem tomado lugar. O lugar onde todos podem e devem ganhar e ter espaço e contribuir para a melhoria de algo que já existe, não deveríamos reinventar a "roda", vamos melhora-lá!!! Mas as pessoas querem ser o primeiro, o melhor, ainda que não dê o crédito a quem iniciou, ou pior, não deixamos ninguém contribuir com a melhoria do processo.
Jonh Maxwell, em um de seus livros (não me lembro qual) tem uma frase que acho extremamente adequada: "As pessoas defendem o que ajudam a criar". Os "nerds" dos desenvolvimento colaborativo de softwares estão anos luz na frente dos presunçosos que acham que podem fazer tudo sozinho, ou que são donos da verdade. Neste mundo da Web 2.0 todos são fornecedores e consumidores, de informação, de templates, de projetos, de lazer, comunicação.... outra lista sem fim! Este princípio é que tem feito as redes sociais explodirem, pela possibilidade das pessoas poderem exercer a contribuição, algo que eu acredito estar no gene humano, apesar de adormecido pelo individualismo.
Só temos dois caminhos, ou reaprendemos a cooperar, ou estaremos socialmente excluído desta nova sociedade, veloz e mais informada do que nunca! Não podemos e teremos condição de estar inventando uma roda a cada semana, coopere, contribua, permita que as pessoas cresçam junto com você e toda a sociedade ganhará, melhorando uma roda já existente.
E para fazer diferente não dei um título a este post, deixe seu comentário e dê um título a este post.
Colabore e faça a diferença!
Até a próxima!
Tags:
Cooperação,
Liderança,
redes socias
terça-feira, 1 de junho de 2010
Marketing e redes sociais, uma mistura perigosa
Foto: Divulgação http://chuvadetwix.com.br/
Muitas empresas estão começando a sentir o peso do e-Marketing, ou marketing eletrônico. A Mars Brasil lançou uma campanha muito bem elaborada, diria até empolgante, fazendo uma linha paralela no tempo através de diversas cultura que "presenciaram" a Chuva de Twix desde a antiguidade. O último domingo (30/06) seria mais um destes dias que nossa cultura presenciaria mais uma destas chuvas de chocolate, mas não foi bem uma chuva que os mais de dois mil participantes tiveram, houve na verdade uma chuva de reclamações.
Dentre as reclamações que foram registradas pelos meios de comunicação foram, a concentração na distribuição manual dos chocolates, restrição da área de acesso e papel picado misturado aos chocolates. Resultado: frustração de quem esteve presente para presenciar e pegar os chocolates que caiam do céu como por "milagre".
A empresa subestimou o impacto e o alcance que as mídias sociais tem, atualmente, em nossa cultura. Esta mistura de marketing que pode se tornar uma mistura altamente perigosa se as expectativas criadas não forem atendidas. A questão é: quando falamos em chuva pensamos em abundância, fartura que dá pra todos. A metáfora não foi seguida na prática, apesar da empresa ter anunciado que distribui mais de 16 mil chocolates tivemos "faltura" de Twix e não fartura. Resultado, a reação na rede foi imediata que não pouparam tags circulando no Twitter sobre o assunto, como #chuvadetwixfail.
A campanha teria sido sensacional se o final tivesse sido mais planejado e melhor estimado. É indiscutível que houve uma falha no planejamento, pensar na expectativa e projetar o alcance que a rede pode dar a sua campanha é fundamental. Estamos entrando numa nova era de conhecimento construção de relações virtuais, onde o papel do marketing assume uma nova conotação.
Divulgar na rede não é o mesmo que colocar uma dúzia de Outdoors na cidade, então, se desejar fazer uma campanha desta forma, [que na minha humilde opnião foi sensassional, exceto pelo fato de substimarem o resultado que a própria campanha poderia promover], deve-se criar mecanismos de mensurar o alcance do seu púplico. Por exemplo, se no próprio site da Chuva de Twix tivesse algo que as pessoas pudesse dizer: "Estarei lá!", "Levarei meu guarda chuva" ou coisas semelhantes poderiam ter uma estimativa melhor do público.
De qualquer forma, vamos torcer que este incidente não manche a imagem da companhia e do chocolate, e que da próxima vez, se houver uma próxima vez, pesem bem no público que podem alcançar.
As organizações precisam fazer uso das redes sociais com inteligência, sem aquele marketing de spam de ofertas, mas de maneira inteligente e planejada.
Até a próxima!
Muitas empresas estão começando a sentir o peso do e-Marketing, ou marketing eletrônico. A Mars Brasil lançou uma campanha muito bem elaborada, diria até empolgante, fazendo uma linha paralela no tempo através de diversas cultura que "presenciaram" a Chuva de Twix desde a antiguidade. O último domingo (30/06) seria mais um destes dias que nossa cultura presenciaria mais uma destas chuvas de chocolate, mas não foi bem uma chuva que os mais de dois mil participantes tiveram, houve na verdade uma chuva de reclamações.
Dentre as reclamações que foram registradas pelos meios de comunicação foram, a concentração na distribuição manual dos chocolates, restrição da área de acesso e papel picado misturado aos chocolates. Resultado: frustração de quem esteve presente para presenciar e pegar os chocolates que caiam do céu como por "milagre".
A empresa subestimou o impacto e o alcance que as mídias sociais tem, atualmente, em nossa cultura. Esta mistura de marketing que pode se tornar uma mistura altamente perigosa se as expectativas criadas não forem atendidas. A questão é: quando falamos em chuva pensamos em abundância, fartura que dá pra todos. A metáfora não foi seguida na prática, apesar da empresa ter anunciado que distribui mais de 16 mil chocolates tivemos "faltura" de Twix e não fartura. Resultado, a reação na rede foi imediata que não pouparam tags circulando no Twitter sobre o assunto, como #chuvadetwixfail.
A campanha teria sido sensacional se o final tivesse sido mais planejado e melhor estimado. É indiscutível que houve uma falha no planejamento, pensar na expectativa e projetar o alcance que a rede pode dar a sua campanha é fundamental. Estamos entrando numa nova era de conhecimento construção de relações virtuais, onde o papel do marketing assume uma nova conotação.
Divulgar na rede não é o mesmo que colocar uma dúzia de Outdoors na cidade, então, se desejar fazer uma campanha desta forma, [que na minha humilde opnião foi sensassional, exceto pelo fato de substimarem o resultado que a própria campanha poderia promover], deve-se criar mecanismos de mensurar o alcance do seu púplico. Por exemplo, se no próprio site da Chuva de Twix tivesse algo que as pessoas pudesse dizer: "Estarei lá!", "Levarei meu guarda chuva" ou coisas semelhantes poderiam ter uma estimativa melhor do público.
De qualquer forma, vamos torcer que este incidente não manche a imagem da companhia e do chocolate, e que da próxima vez, se houver uma próxima vez, pesem bem no público que podem alcançar.
As organizações precisam fazer uso das redes sociais com inteligência, sem aquele marketing de spam de ofertas, mas de maneira inteligente e planejada.
Até a próxima!
Assinar:
Postagens (Atom)