sexta-feira, 20 de março de 2009
Ética, ou tem ou não tem!
Antes de qualquer coisa, alguém poderia definir o que é ÉTICA? Muitos de nós entendem e cobram a ética das pessoas, mas não conseguem definir. Para minimizar esta sensação de indefinição, pesquisei e trouxe para este post para que possamos ampliar nossos conceitos.
Acessei o dicionário on-line Priberam e fiz algumas pesquisas e encontrei:
Ética: ciência da moral;
Moral: conjunto de costumes e opiniões que um indivíduo ou um grupo de indivíduos possuem relativamente ao comportamento;
conjunto de regras de comportamento consideradas como universalmente válidas;
parte da filosofia que trata dos costumes e dos deveres do homem para com o seu semelhante e para consigo;
ética;
teoria ou tratado sobre o bem e o mal;
lição, conceito que se extrai de uma obra, de um fato, etc. ;
Este início de ano tivemos algumas notícias na mídia que retratam o aspecto ético das pessoas, ou a falta dela. Para iniciar, um dos secretários de Obama tem problemas com a receita federal, por não pagar devidamente seus impostos. Aqui no Brasil, tivemos recentemente filha de senador utilizando o telefone celular do senado para uso em viagem internacional. Apenas estes dois exemplos para refletirmos sobre a ética, pois se fossemos enumerar não faltariam exemplos.
Seguindo a definição encontrada, podemos entender o porque de muitas empresas, entidades e organizações civis ou públicas editarem seus Códigos de Ética. Que a princípio são construídos para serem conhecidos e observados, afim de primar pelo bem estar coletivo, e promover continuidade do grupo e convivência pacífica de todos.
A ética é um conjunto de valores que irão reger seu comportamento, e o comportamento da sociedade que você está inserido, seja esta seu pais, sua empresa ou sua família. Este valores irão nortear a sua conduta, daí suas escolhas, que se não forem reguladas por um padrão ético abre a permissividade para satisfazer seus interesses pessoais em detrimento aos interesses do grupo.
Ser ético é manter um padrão comportamento, independente das circunstâncias sob as quais você está sendo submetido. Quase todas as profissões possuem código de ética também, e precisamos estar preparados para enfrentar as situações que exigirão um comportamento ético em nossa profissão, e na empresa que iremos trabalhar. Vou mais além em afirmar que temos uma ética universal que é formada em casa, desde criança, e que no final chamamos de caráter.
Seja ético! Não seja permissivo apenas quando lhe convém. Não existe alguém mais ou menos ético. Não significa dizer que devemos ser infalíveis, mas reconhecer erros também é ético.
Ética, ou você tem, ou você não tem.
Até a próxima.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Razão X Emoção
Razão e emoção são duas esferas da natureza humana difíceis de serem conciliadas, não por si próprias, mas pelo fato de sermos conduzidos desde crianças a tratar como características opostas, quando deveríamos considerá-las como complementares. Na maioria da vezes somos levados a sermos racionais demais e emocionais de menos, forçados à acreditar que o lado emocional é nocivo. Todavia, ninguém consegue viver em um dos extremos, equilíbrio é a palavra de ordem, mas como encontrar este equilíbrio?
Tanto na vida profissional quanto na privada, este equilíbrio deve ser buscado e praticado. Mas quanto de emoção um líder deve ter na tomada de decisão? As empresas, principalmente de tecnologia que devem respirar inovação e criatividade, deveriam ser uma das que mais investem no emocional. Só que estas não são características da esfera racional, mas da emocional. Ou seja, para que criatividade e inovação aflore é preciso que as pessoas estejam com seu lado emocional estimulado positivamente, a exemplo da Google.
Nos processo de negociação e resolução de conflitos, somos levados a acreditar que devemos extirpar a emoção destes processos. Como por exemplo, muitos líderes que pensam que ao pressionarem seus funcionários ao limite da exaustão estão trabalhando em prol da empresa, julgando ser isto racional, onde na verdade estão trilhando um caminho de desmotivação. Uma decisão emocional deve levar em consideração também as necessidades pessoais das pessoas envolvidas.
A liderança racional está preocupada, com o planejamento, como alcançar as metas, como controlar os processos da organização, e para isto levam todos para um hotel, e ao retornar à empresa pouca coisa do que foi dito é operacionalizado. Por que? Porque não atingiram as necessidades das pessoas, não conseguiram o comprometimento delas. A maioria de nós se compromete no que acreditamos, e a crença é um fator emocional.
Já o aspecto emocional da liderança deve levar em consideração a real necessidade das pessoas em consonância com os objetivos da organização. Jonhn Maxwell em seu livro As 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder, fala que um líder deve ter carisma, ou seja, as pessoas devem se sentir bem em segui-lo, valorizadas, se sentirem importante. Temos o desejo de estar próximos de quem nos valoriza, isto seja como pessoa ou como profissional.
Racionalmente podemos até sermos forçados à seguir alguém sem carisma, mas quando estamos ligados emocionalmente ao líder ou a organização, nos sentimos valorizados e desafiados à prosseguir e darmos o melhor de nosso esforço produtivo.
Até a próxima.
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